A carreira do Engenheiro de Materiais

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O ministro do trabalho, por intermédio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo-CONFEA, baixou a resolução no 241/76 em 31 de julho de 1976, publicada no Diário Oficial da União de 18 de agosto, à folha 3298, seção I – parte II, estabelecendo as atribuições do Engenheiro de Materiais, como segue:

“Compete a esse profissional a supervisão, estudo, projeto, especificação, assistência, consultoria, perícia e pareceres técnicos; ensino, pesquisa, ensaio, padronização, controle de qualidade; montagem, operação e reparo de equipamentos e outras atividades referentes aos procedimentos tecnológicos na fabricação de materiais para a indústria e suas transformações industriais; e equipamentos destinados a essa produção industrial especializada, seus serviços afins e correlatos”.

Quando um fabricante vai projetar um produto é preciso pensar nas situações as quais o produto será submetido como calor, atrito, pressão entre outras. As características que o produto precisa ter influenciam no material e no método que será utilizado para sua confecção, o trabalho do engenheiro de materiais é justamente tomar a melhor decisão nesse aspecto. O trabalho desse profissional vai, então, desde a seleção da matéria-prima e métodos de produção até a realização dos testes de controle qualidade do produto.

O profissional da Engenharia de Materiais pode, também, trabalhar na área da educação, dando aulas em escolas e cursos técnicos, ou ainda em universidades, caso opte por fazer mestrado e doutorado.

Como o curso possui uma base sólida em matemática, além de disciplinas voltadas ao empreendedorismo, os engenheiros de materiais podem, ainda, ser contratados por bancos e empresas do setor financeiro.

No Brasil, a engenharia de materiais é uma atividade regulamentada e, para exercer suas atividades, o engenheiro de materiais deve obter um registro junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) do estado onde trabalha.